COMPILAÇÃO

Júnior Favacho propõe criação do Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Júnior Favacho propõe criação do Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Deputado sugere que todos os direitos das pessoas com TEA estejam reunidos no Código

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A Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) aprovou, em sessão ordinária, requerimento do deputado estadual Júnior Favacho (MDB), que solicita a criação de uma Comissão Especial para a elaboração do Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no âmbito legislativo. Quando estabelecida, a Comissão deverá contar com representantes da sociedade civil, profissionais da área, familiares e autistas.

“Apresentei esse requerimento por entender que a Assembleia precisa estar envolvida nesse debate e, mais do que isso, ela tem um papel crucial em elaborar o Código da Pessoa com TEA para garantir os direitos e promover a inclusão dessas pessoas na sociedade. No entanto, este é um trabalho que precisa ser realizado em ‘várias mãos’, e devemos ouvir aqueles que são especialistas e mais interessados no assunto”, explicou Júnior Favacho.

Quanto à importância da criação do Código, o parlamentar afirmou que, embora existam várias leis e normativas relacionadas ao tema, sua dispersão na legislação estadual dificulta o acesso e a compreensão por parte da sociedade civil, especialmente para aqueles que mais necessitam das informações sobre seus direitos.

Para Júnior Favacho, o objetivo principal da proposta é facilitar o acesso da população às informações sobre os direitos e garantias legais das pessoas com o transtorno. A Comissão Especial, composta por parlamentares e especialistas da área, terá a responsabilidade e o desafio de elaborar um projeto de lei que institua o Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista de forma coesa e executável.

Além disso, o deputado propõe que a Comissão promova debates e audiências públicas para aprofundar o conhecimento sobre o tema, ouvindo a sociedade civil, profissionais da área e pessoas com TEA e suas famílias.

“Essa abordagem visa contribuir para a construção de uma legislação mais inclusiva e abrangente, que atenda às necessidades desses indivíduos de forma eficaz”, complementou o deputado.

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