Em visita a Calçoene na última semana, o pré-candidato ao governo do Amapá, Jaime Nunes (PSD), afirmou que pretende construir um plano de governo dotado de projetos que ajudem a desenvolver os potenciais produtivos do município. Em uma série de reuniões com produtores rurais, lideranças comunitárias e religiosas da cidade, ele debateu formas de contribuir com a pesca, a produção agrícola, a mineração e até com o turismo local.
“Calçoene tem potencialidades incríveis em diversas áreas, e que podem contribuir muito com o desenvolvimento do Amapá. A localização estratégica e a indústria pesqueira do município podem transformar Calçoene no maior polo pesqueiro da região, com capacidade para atender não apenas a população do município, como de todo o estado”, afirmou o pré-candidato. Ele lembrou que hoje, boa parte do pescado consumido no Amapá vem de outros estados.
Outra atividade que também teve destaque na visita de Jaime ao município foi a agricultura. Em reuniões com produtores rurais e representantes de 56 assentamentos federais e estaduais, ouviu as demandas do setor, entre elas a revitalização dos ramais existentes no município. A péssima trafegabilidade, segundo eles, atrapalha a chegada de insumos e o escoamento da produção local.
Para o presidente do assentamento Irineu, Francisco Rodrigues “Ceará”, a incapacidade do Estado de resolver problemas como esse atrapalham o desenvolvimento da atividade, e os produtores são os maiores prejudicados. “Precisamos evoluir para ganhar dinheiro e crescer. Hoje fazemos agricultura familiar, mas temos potencial para exportar. Porém, é necessário que o Estado esteja comprometido com esse projeto também”, afirmou.
No distrito de Carnot, Jaime Nunes também aproveitou para conhecer uma indústria comunitária de farinha, que produz, em média, dez sacas de 50 quilos por dia. A fábrica funciona por demanda e emprega, em média, de 15 a 20 pessoas.
Jaime também esteve no distrito de Lourenço, onde visitou o garimpo mais antigo do Brasil, que gera hoje 740 empregos na região. “Precisamos garantir que os royalties gerados aqui sejam reinvestidos em Calçoene, para que a cidade possa crescer e a mineração desenvolva no Estado. Essa é uma das grandes potencialidades que temos, e ela precisa ser explorada com responsabilidade, para que gere emprego e renda para o Amapá”, ponderou.