QUATRO MESES

Amapá reduz intervalo entre segunda e terceira doses da vacina contra a Covid-19

Amapá reduz intervalo entre segunda e terceira doses da vacina contra a Covid-19

Redução no intervalo entre as doses é para reforçar a imunidade da população através da vacina

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Em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira, 10, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne secretários de Saúde municipais e do Estado do Amapá, ficou decidido que o intervalo entre a segunda e a terceira doses da vacina contra a Covid-19 deve ser reduzido de cinco para quatro meses, para o público em geral. Cada município ficará responsável por organizar o esquema de vacinação para garantir a dose de reforço.

O secretário de Estado da Saúde, Juan Mendes, presidente da CIB, coordenou a reunião com os gestores municipais. A decisão de hoje já havia sido debatida na reunião do dia 6, quando a comissão optou rela redução do intervalo entre as doses da vacina. Ele afirmou que o Amapá tem condições logística e de quantitativo de vacinas para avançar com a imunização. Porém, a principal razão para reduzir o intervalo entre a segunda e terceira doses foi o cenário fora do Brasil.

“A América Latina tem índices muito baixos de vacinação, a Europa vive uma quarta onda de contaminação, baseada na inserção de novas variantes. Então, estamos nos preparando para fortalecer a imunidade da população, através da vacina e não incorrermos em mais uma onda ou uma pressão na rede hospitalar. Aproveito para convocar a população a tomar a vacina”, explicou o secretário.

O superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Dorinaldo Malafaia, afirmou que a decisão foi acertada, pois estabelece um nível maior de proteção da população. “Estamos em um período que já passou algum tempo que as pessoas tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina. Por isso essa medida foi acertada para que possamos reforçar a imunidade com esse encurtamento do prazo entre as doses”, avaliou Malafaia.

No Amapá, a população vacinável é de 569.316 pessoas. Até o momento, 89,22% receberam a primeira dose da vacina; e 62,05% foram imunizadas com a 2ª dose, 3ª dose e dose única.

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