SÍNDROME DE HAFF

Quatro pessoas com sintomas da doença da urina preta são monitoradas no Amapá

Quatro pessoas com sintomas da doença da urina preta são monitoradas no Amapá

Três pacientes com sintomas da doença estão hospitalizados no Hospital Estadual de Santana

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O Governo do Amapá está monitorando quatro pacientes que apresentaram sintomas da síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta, transmitida através de uma toxina presente em algumas espécies de peixes. Três delas estão internadas no Hospital Estadual de Santana e uma no Hospital de Emergência de Macapá. Por precaução, as autoridades sanitárias recomendaram que a população suspenda o consumo do peixe da espécie pacu, que teria apresentado a toxina responsável pela contaminação dos infectados.

Os dois primeiros pacientes com sintomas da doença deram entrada no Hospital de Santana na terça-feira, 5, apresentando urina de cor escura, dificuldade para se locomover, falta de ar, dor de cabeça e em outras regiões do corpo. O homem e a mulher, ambos de 58 anos, são do município de Afuá (PA) e começaram a sentir os sintomas após consumir peixe da espécie pacu. O pescado teria sido comprado na feira do Igarapé da Fortaleza, limite entre Santana e Macapá. Nesta quarta, mais duas pessoas foram hospitalizadas com suspeita de contaminação pela toxina que provoca a síndrome de Haff.

Os resultados dos exames dos pacientes devem ser divulgados até sexta-feira, 8. O governo criou uma sala de situação, formada por vários órgãos para acompanhar os casos e a entrada de pescado no Amapá. O grupo é formado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), Instituto do Desenvolvimento Rural (Rurap), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e Gabinete do Governador.

“Esse grupo vai monitorar, além dos pacientes já hospitalizados, pessoas que possam apresentar os sintomas da doença. Também vamos acompanhar a cadeia do pescado, desde a entrada no Estado, passando pelo acondicionamento, transporte e comercialização ao consumidor final”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde Dorinaldo Malafaia.

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