De acordo com o ex-prefeito, o contrato foi feito com a empresa Invicta Comércio e Distribuição Eireli, diante da necessidade de adquirir ivermectina, usada no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Sadala afirmou que o pagamento só foi feito após a entrega do material.
“No ano de 2020, passamos por uma dificuldade na aquisição de ivermectina, e, naquela ocasião, nosso Centro Covid Maria Tadeu não tinha este medicamento. Com isso, chamei a secretária de Saúde e o secretário adjunto, e pedi que eles adotassem providências necessárias para que a gente pudesse comprar o medicamento necessário para o enfrentamento da Covid em Santana. E assim, eles fizeram: conseguiram comprar de uma empresa do Rio de Janeiro, que era a única que tinha o medicamento com pronta entrega. E assim foi feito: a empresa vendeu o medicamento, entregou o medicamento e, posteriormente, a secretária efetuou o pagamento”, explicou Sadala.
Ex-prefeito apresentou fotos que comprovariam a entrega dos medicamentos comprados da empresa investigada pela PF
Sadala divulgou fotos que seriam dos medicamentos comprados e que a Polícia Federal alega não terem sido entregues. Nas imagens é possível identificar apenas caixas de dipirona, mas não de ivermectina. Sobre os indícios de irregularidades na contratação da empresa, o ex-prefeito não se manifestou. Mas se colocou à disposição das autoridades para eventuais esclarecimentos.
