A morte da travesti conhecida como “Maquita” ainda é um mistério para a Polícia Civil. A Delegacia de Crimes Contra a Pessoa trabalha com duas hipóteses, a primeira é latrocínio (roubo seguido de morte), e a segunda é um possível acerto de contas.
Maquita foi morta a tiros na noite desta quinta-feira, 8, no ponto onde trabalhava fazendo programa, na esquina da Avenida Diógenes Silva com a Rua Barão de Mauá, no bairro Buritizal, zona sul de Macapá.
De acordo com o tenente Everson, do 1ª Batalhão da Polícia Militar, o assassino estava em uma bicicleta e teria discutido com “Maquita” antes de decidir atirar nela.
“Testemunhas relataram à nossa equipe que a travesti vinha discutido com o assassino no meio da rua. Houve um momento que ele puxou a arma. Ela ainda tentou correr, mas foi atingida pelas costas”, disse o tenente.
Uma colega de trabalho da vítima, que preferiu não se identificar, relatou aos policiais que na noite anterior do crime, um homem em um carro branco teria ido até o ponto atrás dela. Chegou até confundir essa outra travesti com a Maquita.
“Na quarta-feira, um carro branco veio aqui e me abordou. Entrei no carro, e o homem puxou a arma e apontou na minha cabeça. Em seguida, ele fez uma chamada de vídeo com outra pessoa pra ter certeza que eu não era a Maquita”, contou a travesti, que pediu para não ser identificada.
O celular de Maquita foi levado após o crime. A Polícia Técnico-Científica esteve no local para fazer a perícia. A Decipe já solicitou imagens de câmeras de segurança próximas da área, para tentar ajudar na investigação e tentar identificar o assassino.