Há cerca de três semanas, funcionários da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) foram até a Avenida 15 de Novembro, no bairro Hospitalidade, em Santana, consertar um vazamento de água. Mas o que era pra ser a solução de um problema se transformou em transtornos para alguns moradores, pois o buraco feito para consertar a rede de água ficou aberto.
O vazamento de água era bem em frente à casa da merendeira Josyane Guimbal, entre as ruas Costa e Silva e Presidente Kennedy. Os moradores se mobilizaram e acionaram a Caesa para acabar com o desperdício de água. A companhia executou o serviço, mas não fechou o buraco, o que deveria ocorrer imediatamente.
Quase um mês depois, o buraco coloca em risco a saúde e a segurança das pessoas, que podem cair no local e se machucar. Algumas crianças aproveitam para tomar banho na água acumulada, correndo o risco de contraírem doenças.
Por falar em doença, o marido de Josyane contraiu Covid-19, o que obrigou o restante família a evitar sair de casa. O problema é se surgir uma emergência, pois o buraco, aberto na entrada da garagem, impede a saída do veículo.
“Além de quebrarem quase toda a nossa calçada, ainda deixaram esse buraco aberto. Se a gente precisar sair de casa, não tem como tirar o carro. Queremos que a Caesa venha concluir esse trabalho”, cobrou Josyane.
Josyane disse que os filhos já foram à sede da Caesa em Santana para pedir que fechem o buraco. Como resposta, são informados que isso vai ocorrer no dia seguinte. Dia que nunca chega.
Em nota, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá informou que a resolução da demanda relatada na Rua 15 de Novembro, entre Costa e Silva e Presidente Kennedy, sofreu atraso por necessitar a utilização de retroescavadeira, que estava sendo utilizada nas obras do bairro Ambrósio, contudo, a demanda será resolvida até o início da próxima semana.