A partir do dia 8 de setembro, o governo do Estado inicia a distribuição de cestas de alimentos em 40 comunidades quilombolas, localizadas em nove municípios do Amapá. A ação, fruto de uma parceria com o governo federal, é mais uma medida para minimizar os impactos sociais provocados pela pandemia do novo coronavírus. Em Santana, sete comunidades serão beneficiadas: Cinco Chagas, São Raimundo do Pirativa, São João do Matapi, Engenho do Matapi, Santo Antônio do Matapi, Nossa Senhora Desterro e Alto Pirativa.
Os alimentos forma recebidos nesta quarta-feira, 2, pelo governador do Amapá, Waldez Góes, no quartel do 5º Grupamento Bombeiro Militar, em Santana. A aquisição das cestas foi articulada pela Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), que credenciou o Amapá a fazer parte da Ação de Distribuição de Alimentos para povos tradicionais específicos (ADA), um programa do Ministério da Cidadania que, através da Fundação Cultural Palmares e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), beneficia famílias carentes residentes em comunidades quilombolas.
“A união de esforços entre os governos estadual e federal vai atender mais de 1.400 famílias das comunidades tradicionais do Estado. Esse reforço de segurança alimentar vai chegar a quem verdadeiramente precisa. E o Amapá vai fortalecer a cada dia esse projeto, inclusive preparando a Seafro para que tenha melhores condições de captar apoio orçamentário e financeiro”, destacou o governador Waldez Góes.
Além de Santana, comunidades de Macapá, Itaubal do Piririm, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Calçoene, Oiapoque e Mazagão. O secretário da Seafro, Aluizo de Carvalho, explica que as cestas serão destinadas às famílias que realmente necessitam do benefício. “Realizamos a entrega de forma transparente, com o auxílio das lideranças tradicionais, para que seja possível atingir o máximo de famílias que realmente precisam dessas cestas”, frisou o gestor.
Esta é a segunda etapa da ação que entre os meses de fevereiro a abril, distribuiu 1.458 cestas em 40 comunidades negras e quilombolas. A ação tem o apoio do Gabinete Civil do Governo do Estado, vice-governadoria, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), através da Defesa Civil, além da Secretaria de Ação e Inclusão e Mobilização Social (SIMS).