Em novembro do ano passado, diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Antônio Leite dos Santos Filho, anunciou que a construção do novo terminal portuário de Santana iniciaria ainda em 2020. Porém, passados sete meses deste ano, a obra ainda não foi iniciada. Nesta quinta-feira, 30, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) cobrou celeridade no andamento das etapas que antecedem o início dos serviços.
O senador, que destinou emenda de R$ 2 milhões no orçamento deste ano para pagar o projeto executivo e a parte inicial da execução das obras, reforçou o pedido ao Governo do Amapá e à Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) para análise de licença prévia ambiental do projeto básico para a construção do novo porto.
O pedido reitera ao Estado do Amapá solicitação do DNIT acerca de protocolo firmado em 2017. O órgão federal será responsável pela construção.
O porto fluvial está orçado em R$ 20 milhões e deve ser concluído em dois anos. Terá terminal de passageiros, píer flutuante para que as embarcações possam atracar mesmo na maré baixa e instalação terrestre de apoio e aquisição de equipamentos para movimentação de cargas. Segundo o parlamentar, que garantiu aporte financeiro para 2021 através de emenda para a continuidade das obras, o projeto é de grande importância para o fortalecimento econômico do Amapá, devido o Porto de Santana ser uma das principais rotas marítimas de navegação.
“A localização do Terminal Hidroviário de Santana permite conexão com portos de outros continentes, além da proximidade com o Caribe, Estados Unidos e União Europeia, servindo como porta de entrada e saída da região amazônica”, destacou o senador.