Para desestimular a circulação de pessoas que não moram ou trabalham em Santana, a Prefeitura do município editou um decreto nesta quinta-feira, 7, restringindo o acesso à Ilha de Santana e prevendo barreiras nas principais entradas para checar quem, de fato, precisa entrar na cidade.
Segundo o decreto, o aceso à Ilha de Santana só poderá ser feito por quem mora na comunidade ou pessoas que tenham vínculo com os moradores, o que deverá ser comprovado no momento do embarque nos catraios que fazem o transporte de passageiros.
Os donos de catraios deverão fornecer álcool em gel ou líquido 70% com limite de cinco passageiros e todos devem usar máscara, inclusive os tripulantes. Durante a fiscalização, as autoridades municipais e estaduais exigirão a certidão de matricula de imóvel; comprovante de pagamento de água, luz, telefone, IPTU, contracheques; ou outro documento idôneo que comprove que a pessoa precise entrar na ilha.
O decreto também prevê a implantação de barreiras de fiscalizações nas entradas da cidade, visando impedir a entradas de pessoas que não sejam moradoras ou que não desenvolvam atividades laborais ou profissionais em Santana. O acesso só será liberado mediante comprovação de moradia ou da necessidade de entrar na cidade. As medidas vão durar até o dia 18 de maio.