A coleta de lixo em Santana deve levar pelo menos mais dois dias para ser regularizada. O serviço foi suspenso na semana passada por falta de pagamento à empresa que administra o aterro sanitário de Macapá, onde os resíduos são despejados.
Na manhã desta quinta-feira, 26, homens e máquinas percorriam alguns bairros da cidade para retirar o lixo acumulado. Seis caminhões coletores, um caminhão tipo caçamba e uma pá carregadeira são utilizados no recolhimento do material. No bairro Hospitalidade, próximo à Praça da Juventude, o contêiner colocado para que os moradores acondicionem o lixo transbordou. O local, com muito resíduo espalhado pelo chão, ganhou a companhia de urubus.
O secretário municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos, Juscelino Alves, confirmou que o problema foi ocasionado por falta de pagamento de uma nota fiscal de dezembro de 2018, da qual a Prefeitura não tinha conhecimento. “Fomos surpreendidos por essa cobrança na sexta-feira, dia 20. E fizemos os procedimentos para reconhecer a dívida e fazer o pagamento, o que ocorreu na última segunda-feira”, explicou o secretário.
Por dia, Santana produz cerca de 90 toneladas de lixo doméstico, além de 100 toneladas de resíduos gerados nos serviços de limpeza e recolhimento de entulho. A coleta, segundo o município, é realizada diariamente, de forma intercalada entre os bairros, de acordo com a quantidade de moradores.
O governo do Estado repassa cerca de R$ 650 mil, por mês, à Prefeitura para a realização da coleta de lixo. Mas, segundo a administração municipal, o recurso não é usado para pagar o aterro sanitário.
Com o pagamento efetuado, o recolhimento voltou a ser feito na terça-feira, 24, e, parcialmente no dia 25, feriado de Natal. A partir de hoje, o serviço deve ser intensificado para que possa estar normalizado até sábado, 28.